Os brasilienses foram novamente às ruas neste domingo, demarcando o terreno da democracia frente ao bolsonarismo fascista. A palavra de ordem “Recua fascista, recua, é o poder popular que está na rua”, voltou a ser cantada na Esplanada dos Ministérios. A manifestação ocorreu pela manhã, pacificamente, sem a interferência de provocadores, atualmente na defensiva.
A manifestação contou com torcidas organizadas de times como o Vasco e o Corinthians, integrantes de movimentos sociais contra o racismo e o fascismo e parlamentares da bancada do Partido dos Trabalhadores. A bandeira principal era o impeachment de Bolsonaro e críticas à irresponsabilidade do capitão-presidente na condução do enfrentamento da pandemia de coronavírus, que já provocou a morte de mais de 50 mil pessoas no País.
A presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffman (PR), participou da manifestação reforçando a mobilização dos movimentos sociais e das torcidas organizadas aos pedidos de impeachment de Bolsonaro. Com as hashgtags #Democracia e #ForaBolsonaro, Gleisi lembrou que os militantes compareceram às ruas para o Brasil retomar a liberdade plena e a democracia. Ela criticou bolsonaristas que também foram à Esplanada, tachando-os de “cúmplices dos crimes de Bolsonaro”.
Também presentes à manifestação em Brasília,os deputados federais Erika Kokay (PT-DF), Paulo Pimenta (PT-RS) e Paulo Teixeira (PT-SP) destacaram a importância da mobilização contra Bolsonaro. Kokay criticou os bolsonaristas por apoiarem a retirada de direitos e atacarem a democracia , enquanto Pimenta observou que as centenas de pessoas na Esplanada dos Ministérios simbolizavam a luta cada dia mais intensa do povo em defesa da democracia. “A resistência é imensa, é a voz do povo brasileiro!”, escreveu Pimenta no twitter.
Os participantes seguiram em direção ao Congresso Nacional e lá o grupo chamado “Somos Democracia”, formado principalmente por corintianos, dirigiu-se ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), por meio de uma carta. Eles esperavam entregá-la em mãos a Maia, mas diante da recusa do parlamentar, ela acabou sendo lida em voz alta por Danilo Pássaro, um dos líderes do “Somos Democracia”.
Fonte: PT na Câmara/Foto: Ricardo Stuckert
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