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Efeito Lula: desmatamento cai 73% nas áreas protegidas da Amazônia

Índice é o menor registrado nos últimos 9 anos, de acordo com dados do Imazon. Para o senador Beto Faro, resultado mostra que o governo Lula “tem palavra”


Foto: Agência Brasil

Unidades de Conservação sob responsabilidade do governo Lula foram as que tiveram os melhores resultados, apresentando queda de 79% no desmatamento entre 2022 e 2023


As áreas protegidas da Amazônia Legal tiveram, em 2023, o menor desmatamento em nove anos. Os dados são do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).


Conforme monitoramento por imagens de satélite do Imazon, a devastação dentro de terras indígenas e unidades de conservação passou de 1.431 km² em 2022 para 386 km² em 2023, uma diminuição de 73%.


Para o senador Beto Faro (PT-PA), o resultado é reflexo direto da atuação do governo Lula na preservação ambiental no país.


“Quando dissemos que o meio ambiente era prioridade, não era papo de campanha, mostrando que o governo Lula tem palavra. Os índices de desmatamento seguem caindo e, mesmo assim, o país permanece no rumo do crescimento econômico”, disse o senador petista.


“Provamos que é sim possível aliar desenvolvimento e sustentabilidade. O país finalmente volta aos trilhos do rumo certo e os resultados serão ainda mais expressivos nos próximos anos”, acrescenta.


O Pará, estado de origem de Beto Faro, foi um dos que mais reduziu o desmatamento entre os anos de 2022 e 2023, passando de 3.874 Km² para 1.228 Km².


A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e engloba a área de nove

estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.


De acordo com o coordenador do Programa de Monitoramento da Amazônia do Imazon, pesquisador Carlos Souza Jr., a redução expressiva do desmatamento em áreas protegidas é “muito positiva”, pois são territórios que precisam ter prioridade nas ações de combate à derrubada.


“Isso porque, na maioria das vezes, a devastação dentro de terras indígenas e unidades de conservação significa invasões ilegais que levam a conflitos com os povos e comunidades tradicionais que residem nesses territórios”, explica o pesquisador.

Unidades de conservação


Ainda de acordo com o Imazon, levando em conta apenas as unidades de conservação da Amazônia, o desmatamento teve queda de 77%, passando de 1.214 km² em 2022 para 282 km².


A maior redução ocorreu nos territórios sob jurisdição federal – ou seja, sob responsabilidade do governo Lula –, onde a derrubada passou de 468 km² para 97 km², o que significa uma queda de 79%.


Do PT Senado

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