As olimpíadas científicas atingem diretamente mais de 22 milhões de alunos da educação básica todos os anos no Brasil
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) participou na quarta-feira (17), na Faculdade de Ilhéus (BA), da comemoração do aniversário de um ano do Grupo de Estudos de Astronomia do Colégio da Polícia Militar de Ilhéus e do credenciamento ao Programa Cidades Olímpicas da Ciência MCTI. A cidade de Ilhéus está oficialmente habilitada para participar do programa que visa mobilizar escolas e municípios a incentivarem a participação dos estudantes nas mais de 80 olimpíadas científicas realizadas no Brasil. O estudante não paga para participar, pois o programa é aberto e gratuito para todos os municípios do país.
Na cerimônia, estudantes foram premiados pela participação na 6ª edição do Caça Asteroides MCTI e do programa Imagens do Céu Profundo MCTI. Os certificados foram ofertados aos alunos que foram destaques nos programas desenvolvidos na cidade de Ilhéus.
O Programa Imagens do Céu Profundo é uma iniciativa do MCTI em parceria com o International Astronomical Search Collaboration (IASC/NASA) e Observatório de Las Cumbres, com apoio das unidades vinculadas ao ministério; o Observatório Nacional, a Agência Espacial Brasileira, o Instituto de Pesquisas Espaciais, o Laboratório Nacional de Astrofísica, o Museu de Astronomia e Ciências Afins, bem como da Olimpíada Brasileira de Astronomia. O programa tem como público-alvo escolas, instituições, clubes de ciências e demais interessados em popularizar a ciência entre cidadãos voluntários.
O objetivo é estimular os educadores a motivarem seus alunos para o estudo da Astronomia, examinando e discutindo imagens do céu profundo, planetas e objetos menores, como cometas e asteroides. Ao fim do programa, esses novos cientistas cidadãos serão capazes de entender como trabalha um astrônomo profissional. Já o Caça Asteroides MCTI é um programa em parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e o International Astronomical Search Collaboration (IASC/NASA Partner), com objetivo de popularizar a ciência entre cidadãos voluntários. Esses novos cientistas cidadãos serão capazes de fazer descobertas astronômicas originais e participar da astronomia na prática. Este programa é de abrangência nacional e internacional. Conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso (SEDUC/MT).
Para o ministro do MCTI, as cidades estão cada vez mais reconhecendo os seus heróis locais, como os estudantes vencedores de olimpíadas e, com o Programa Cidades Olímpicas da Ciência, haverá maior apoio nesses eventos que integram escolas, alunos e os profissionais da educação, e que mobilizam os seus alunos para participar das olimpíadas. Foi citado, ainda, o importante papel da ciência para a educação e como as olimpíadas científicas fortalecem os vínculos sociais, e ajudam o estudante em suas escolhas para o futuro e a descobrir novas possibilidades de formação.
O diretor de Promoção e Difusão da Ciência do ministério exaltou o Programa Cidades Olímpicas da Ciência MCTI, que é uma iniciativa de abrangência nacional que visa aumentar a mobilização de escolas e municípios incentivando a participação em diversas olimpíadas científicas. O Programa é gratuito e aberto a qualquer município do país. O MCTI apoia, via edital do CNPq, mais de 80 olimpíadas científicas em diversas áreas do conhecimento, como Matemática, Astronomia, Informática, Linguística e Economia. Segundo o diretor, as olimpíadas têm um imenso potencial transformador e atingem diretamente mais de 22 milhões de alunos da Educação Básica todos os anos.
A diversidade de temas de conhecimento científico e tecnológico explorados nas olimpíadas científicas permitem aos estudantes participar na área que ele considere a melhor para o seu desempenho. A igualdade, inclusão social e combate à desigualdade regional são características do Programa.
Fonte: MCTI
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