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G20 fará "o que for preciso" para combater coronavírus


Foto: Marcos Corrêa/PR

O Grupo das 20 principais economias do mundo fará "o que for preciso" para superar a crise do coronavírus e disse nesSa quinta-feira (2) que vai injetar 5 trilhões de dólares na economia global por meio de medidas nacionais como parte de seus esforços para diminuir o impacto da doença.

Após uma cúpula extraordinária por vídeoconferência, os líderes do G20 se comprometeram a implementar e financiar todas as medidas de saúde necessárias para proteger vidas e minimizar danos econômicos e sociais, além de evitar interferências desnecessárias no comércio internacional.

Eles também expressaram preocupação com os riscos para países frágeis, principalmente na África, e populações como refugiados, reconhecendo a necessidade de reforçar as redes de segurança financeira global e os sistemas nacionais de saúde.

"Estamos fortemente comprometidos em apresentar uma frente unida contra essa ameaça comum", disseram os líderes do G20 em um comunicado conjunto após sua reunião de 90 minutos.

A Arábia Saudita, atual presidente do G20, convocou a cúpula em meio a críticas anteriores sobre a lenta resposta do grupo à doença, que infectou mais de 470 mil pessoas em todo o mundo, matou mais de 21 mil e deve provocar uma recessão global.

Os líderes do G20 enfrentaram preocupações crescentes sobre possíveis medidas protecionistas e insistiram que os mercados devem continuar abertos: "As medidas emergenciais destinadas a proteger a saúde serão direcionadas, proporcionais, transparentes e temporárias."

O grupo se comprometeu com apoio fiscal em larga escala, além do apoio de 5 trilhões de dólares em políticas fiscais direcionadas, medidas econômicas e esquemas de garantia.

Sobre a saúde, os líderes do G20 se comprometeram a fechar a lacuna de financiamento no plano de resposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) e fortalecer seu mandato, bem como expandir a capacidade de fabricação de suprimentos médicos, fortalecer as capacidades de responder a doenças infecciosas e compartilhar dados clínicos.

Fonte: Agência Brasil

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