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Nilto Tatto, Patrus Ananias e João Daniel exigem respostas de ministra Tereza Cristina sobre liberaç


Foto (Crédito: Lunaé Parracho/Repórter Brasil)

Os deputados federais petistas Nilto Tatto (SP), Patrus Ananias (MG) e João Daniel (SE) encaminharam um requerimento de informações para a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina, solicitando informações visando conhecer os processos e critérios do governo de Jair Bolsonaro ao liberar de forma indiscriminada novos tipos de agrotóxicos no Brasil.

O requerimento surgiu da necessidade de apurar denúncias recebidas pelos parlamentares e debatidas no Núcleo Agrário da Liderança do PT na Câmara dos Deputados, que congrega diversos movimentos sociais do campo e da cidade no debate e formulação de iniciativas conectadas à pauta agrária.

São 25 perguntas direcionadas à ministra, que questionam a classificação toxicológica de todos os agrotóxicos registrados pelo MAPA desde 2016, quem são os técnicos envolvidos nos pareceres de liberação destes produtos, e quais estudos embasam o registro de novas modalidades de agrotóxicos, além de outros temas técnicos.

Mapa é sucursal de multinacionais

“Infelizmente o Ministério da Agricultura se transformou em sucursal dos interesses das grandes multinacionais produtoras de agrotóxicos. O cúmulo do desrespeito à saúde humana veio com a portaria de fevereiro de 2020 publicada pelo ministério que reduz o prazo de análise de risco dos pedidos de novos agrotóxicos, autorizando-os em caso de ausência de avaliação definitiva. Queremos apurar se houve uma ação deliberada de privilegiar o lucro de quem comercializa esses produtos em detrimento do interesse da sociedade”, explica o deputado Nilto Tatto, um dos proponentes do requerimento.

Brasil é campeão mundial no uso de pesticidas

O País detém hoje o desonroso título de campeão mundial no uso de pesticidas na agricultura, alternando a posição com os Estados Unidos. A água brasileira, por exemplo, pode ter 5 mil vezes mais resíduo de glifosato, um herbicida perigoso, do que na Europa; o feijão, 400 vezes mais malationa (inseticida), e a soja, 200 vezes mais glifosato, sempre na comparação com a União Europeia.

Fonte: PT na Câmara - Assessoria de Comunicação

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