Do Brasil 247 - O Supremo Tribunal Federal deixou para o ano que vem o julgamento que pode decretar a suspeição do ex-juiz Sergio Moro e assim anular algumas ações contra o ex-presidente Lula.
O caso não será julgado na última sessão de 2019 da Segunda Turma, marcada para esta terça-feira 17. A partir de sexta, o Supremo entra em recesso e só volta a ter agenda regular em fevereiro de 2020, informa o Globo.
Em setembro, a defesa de Lula pediu urgência no julgamento do habeas corpus. O pedido foi endereçado ao ministro Gilmar Mendes, relator do caso. Na peça (leia aqui a íntegra), protocolada com Lula ainda preso, o advogado Cristiano Zanin Martins reforçou que há
"robustas provas" a respeito da suspeição - objetiva e subjetiva" de Moro.
Na mesma época, Gilmar Mendes chegou a afirmar que o recurso seria colocado para ser julgado até novembro. “Outubro, novembro a gente julga isso, ainda não tem data”, disse o ministro na ocasião.
O recurso foi apresentado em dezembro do ano passado à Segunda Turma do STF. Na época, o relator da Lava Jato no Supremo, ministro Edson Fachin, e a ministra Cármen Lúcia votaram contra o pedido de liberdade de Lula. A discussão acabou interrompida por um pedido de vista de ministro Gilmar Mendes.