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Em 24 horas, Bolsonaro racha partido, bancada e sofre derrota política


(Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O dia 17 de outubro foi difícil para Jair Bolsonaro (PSL). Seu partido racha cada dia mais com brigas internas e, agora, as divisões já atingem a articulação política do desgoverno no Congresso Nacional. De acordo com reportagem da revista Época, após suspender a indicação do filho Eduardo para embaixada nos EUA, interlocutores diretos acreditam que a chance de Jair enviar a indicação do filho ainda em 2019 é nula. Sem apoio e em meio ao caos, Jair parece perdido e sem diálogo com deputados e senadores.

Acuado, todas as manobras de articulação de Bolsonaro deram errado nesta quinta-feira (17). Em um dia, Bolsonaro indica Eduardo para a liderança do PSL na Câmara, é derrotado e vê o deputado pró-Bivar delegado Waldir (PSL) levar o título. Como se não bastasse, Waldir o chama de vagabundo e diz que vai “implodir” o governo, deixando claro que o Planalto tem o que esconder.

Ao tirar Joice Hasselmann (PSL) da liderança, Bolsonaro pensava que vingaria a indicação de Waldir mas parece que a decisão só piorou sua situação política, agora que a ex-aliada levou consigo eleitores e está nas redes ameaçando também “implodir” o governo.

A guerra atingiu também os protegidos do clã Bolsonaro. Os dois filhos de Jair foram destituídos das presidências do PT São Paulo e Rio de Janeiro, tirando o comando político e controle da legenda das mão da ala bolsonarista. Tudo isso gerou uma grave crise política que já ameaça a governabilidade. A situação chegou a ponto de nenhum partido grande ou médio aceitar receber a filiação de Bolsonaro, seus filhos e seus 15 parlamentares, uma vez que ninguém está disposto a entregar para o grupo de ‘desastrados’ o comando de suas legendas.

Depois das 24 horas, bolsonarismo segue derrotado

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, a situação está cada vez mais complicada para Bolsonaro e aliados. Nesta sexta-feira (18), o PSL confirmou a suspensão de cinco deputados apoiadores de Jair Bolsonaro.

Os deputados suspensos estão entre os que assinaram a lista para tentar destituir o deputado Delegado Waldir da liderança do PSL na Câmara. Até o momento estão proibidos de representar o PSL nas atividades da Casa os deputados Carlos Jordy (RJ), Alê Silva (MG), Bibo Nunes (RS), Carla Zambelli (SP) e Filipe Barros (PR). Com isso, eles não poderão assinar listas no Congresso, discursar em plenário ou em comissões.

Fonte: Agência PT de Notícias, com informações da Folha de S. Paulo e Revista Época

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