Em nome da democracia e em repúdio ao discurso fascista do candidato do PSL, povo se mobiliza em todo o país neste sábado (20). Diversos países aderem ao ato
Milhares de brasileiros e brasileiras deram, neste sábado (20), mais uma demonstração de que estão dispostos a lutar até o fim pela manutenção da democracia e contra o ódio disseminado pela campanha de Jair Bolsonaro. Com os nomes de Haddad e Manuela em destaque, mais de 180 cidades do Brasil e do exterior foram tomadas por manifestações populares pacíficas, plurais e que celebram o único projeto que pode tirar o país da crise.
O grande alcance da mobilização impulsionou o tema nas redes sociais – desde a manhã deste sábado, a hashtag #Bolsonaronão, resposta imediata aos crimes cometidos por simpatizantes do candidato do PSL e às suas propostas absurdas permaneceu entre os mais compartilhados no Brasil.
Em viagem pelo Nordeste, Haddad participou de grande ato na Praça do Ferreira, no Centro de Fortaleza (CE), que reuniu 50 mil pessoas ao lado de outras lideranças políticas como Guilherme Boulos, a presidenta do PT e senadora, Gleisi Hoffmann, e o governador reeleito Camilo Santana.
O candidato a presidente voltou a criticar a postura do adversário radical, cuja campanha tem se pautado pela produção sistemática de notícias falsas nas redes sociais: “Vocês devem conhecer muita gente que recebeu notícia falsa pelo Whatsapp. Muita gente se informa pelo celular. A armação deles era pra que isso terminasse no 1o turno, pra que eles não fossem descobertos, mas no 2º turno toda sujeirada deles veio à tona”.
A candidata a vice Manuela D’Ávila escolheu o reduto que lhe consolidou como nome forte no cenário político nacional e participou de ato no Parque Farroupilha, popularmente conhecido como Parque da Redenção. “Cidade em que decidi fazer política, que me fez sua vereadora, deputada federal e Estadual. Porto Alegre linda e Alegre resistindo e construindo a virada”, declarou Manu, ovacionada por milhares de pessoas.
Em Joinville (SC), a manifestação reuniu mais de 2 mil pessoas, que percorreu as principais ruas do centro da Cidade e realizou ato de denuncia em frente à Havan, empresa de Luciano Hang envolvido no esquema de caixa dois da campanha de fake news de Bolsonaro.
Em São Paulo, o local escolhido para a defesa da democracia foi a Avenida Paulista, que reuniu mais de 50 mil pessoas (de acordo com a Frente Brasil Popular) entre militantes, movimentos negros, LGBTs e da juventude. Mas o grande destaque do ato foi a presença em massa das mulheres que mostraram mais uma vez total repúdio à postura misógina e machista de Bolsonaro.
Outra capital que recebeu ato foi Salvador. A manifestação na capital baiana saiu do bairro do Campo Grande e seguiu em caminhada até o Farol da Barra. A marcha foi marcada por homenagens ao mestre de capoeira Moa do Katendê, morto no último dia 7 por um apoiador de Bolsonaro.
Em Curitiba, cidade em que Lula é mantido preso político desde 7 de abril, mais de 15 mil pessoas participaram de caminhada, no centro da cidade, que contou com a participação de movimentos como Mulheres por Haddad e pela Democracia, Mães pela Diversidade, Movimento Negro, LGBTI, juventudes, artistas, profissionais de diferentes segmentos e muitas famílias.
Pelo mundo
O ato ultrapassou as fronteiras do Brasil e também teve destaque em diversas partes do mundo. Atos contra o golpe, em Defesa da Democracia, por Lula Livre e contra o fascismo de Jair Bolsonaro foram registrados em pelos menos 14 grandes cidades da América Latina, Estados Unidos e Europa.
Em Amsterdã, na Holanda, dezenas de pessoas se reuniram para refutar o golpe em andamento no Brasil, reforçar o apoio à candidatura de Haddad e Manuela e ainda pedir justiça pela morte da vereadora Marielle Franco.
Em Londres, na Inglaterra, manifestantes levaram para as ruas palavras de ordem, cartazes e faixas contra o fascismo, contra Bolsonaro e pela manutenção da democracia no Brasil.
Fonte: Agência PT de Notícias