Foi realizado na noite de quinta-feira (4) o debate da Globo, último antes das eleições de primeiro turno. O candidato do PT, Fernando Haddad, se destacou ao apresentar as propostas da coligação o Povo Feliz de Novo ao Brasil e, de maneira equilibrada, responder aos ataques dos adversários. Veja agora
os principais momentos da participação de Haddad no Debate da Globo:
Economia, direitos do povo e emprego:
Haddad explicou que os governos do PT foram responsáveis pelo melhor período da economia que o Brasil já teve. Enquanto o governo do PSDB do Fernando Henrique Cardoso aumentou a carga tributária, a gestão petista pagou o FMI e acumulou 400 bilhões de dólares de reservas cambiais. “Nós vamos recuperar as finanças sem cortar direitos dos trabalhadores, os direitos sociais”, disse.
Fernando Haddad afirmou que “sem democracia não há direitos. se foi possível gerar 20 milhões de empregos em apenas 12 anos, se foi possível fazer o filho do pedreiro entrar na universidade, nós devemos isso à democracia”.
Haddad lembrou que os governos do PT colocaram o pobre no orçamento. “Criamos o Minha Casa Minha Vida, oBolsa Família, o ProUni, o Luz Para Todos, as universidades federais. E vamos inserir o pobre de novo a partir do dia 1 de janeiro”, disse.
Agricultura
Haddad afirmou que “no Brasil, para aumentar a produção agrícola, não precisamos desmatar nenhuma árvore, desde que nós combatamos a especulação de terras. Tem muita terra improdutiva já desmatada”. Haddad ainda explicou que no Brasil existem ruralistas modernos que produzem e ruralistas arcaicos que não produzem.
Primeira infância e ensino médio
Um dos temas debatidos durante o debate da Globo foi a primeira infância. As políticas para a primeira infância foram uma prioridade para os governos do PT, e voltarão a sê-lo no governo de Haddad. A atenção com os cuidados e com a educação desde a primeira infância, além de dever do Estado no Brasil, se tornaram centrais nos governos do PT. O acesso à creche é essencial para o combate à desigualdade, sendo a garantia à educação infantil estratégica para as políticas de superação da pobreza.
Previdência
Sobre previdência Fernando Haddad afirmou: “O pobre não pode pagar o ajuste fiscal. Não dá para ter a mesma regra da previdência para todo mundo. A expectativa de vida do brasileiro varia conforme a região e a renda”.
Para Haddad, a proposta de reforma de Temer não trabalha com as diferentes realidades do povo brasileiro, como por exemplo a realidade do trabalhador rural, que vive outra realidade, diferente dos centros urbanos.
Por Lula.com.br