O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia, no dia 17 de agosto, o projeto Lula Pelo Brasil, quando percorrerá de ônibus uma série de cidades desde a Bahia até o Maranhão. Andar pelo país faz parte da história de Lula. Nas décadas de 70, 80 e 90, ele promoveu grandes viagens pelo Brasil para lutar pela democracia, pelos direitos trabalhistas e para conhecer de perto a realidade do povo brasileiro.
Nem mesmo quando chegou ao Palácio do Planalto Lula deixou de ficar perto do povo brasileiro.
Em 2003, o então presidente da República, anunciou a Caravana Social e levou 30 de seus 34 ministros para conhecer de perto a miséria e a fome de pessoas que viviam em cidades com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. O roteiro incluiu cidades da região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais; Brasília Teimosa, em Pernambuco; e o município piauiense de Guaribas.
Na década de 70, o então líder sindical percorreu o país na luta pelos direitos trabalhistas e pelo fortalecimento sindical, quando discursava para trabalhadores e ampliava sua liderança que teve como base o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista.
No início dos anos 80, Lula começou a viajar o país e o mundo para construir o Partido dos Trabalhadores. Entre 1980 e 1981, ele visitou mais de dez países, incluindo a Itália, onde se reuniu com o Papa João Paulo II, e com o líder sindical polonês Lech Walesa, que foi agraciado com o Nobel da Paz em 1983 e governou o país entre 1990 e 1995.
Caravanas da Cidadania
Entre 1993 e 1996, Lula percorreu 26 estados e 359 cidades com as Caravanas da Cidadania. Com início em Guaranhuns, cidade de onde Lula havia partido com a família aos sete anos para fugir da fome e da seca, a caravana deu vislumbre a problemas históricos e ignorados pelos governantes como conflitos de terra, entraves à produção agrícola, seca e miséria.
Lula e seus companheiros viajavam de ônibus e se hospedavam nas casas de amigos, conhecidos, moradores de comunidades.
Nesse período, Lula percorreu mais de 40 mil quilômetros conversando e abraçando um Brasil esquecido, o dos pobres e miseráveis. Toda essa experiência contribuiu para que o petista chegasse à Presidência e deixasse o legado mais importante da história: tirar o Brasil do Mapa da Fome da ONU.
Fonte: Agência PT de Notícias