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Em Lisboa, Dilma ironiza tarja preta em nome de Aécio Neves


Foto: Miguel Bueno/FIFDH

A presidenta legítima Dilma Rousseff (PT) ironizou as tarjas pretas ao nome do senador Aécio Neves (PSDB). A pedido do PSDB, um juiz do Tribunal Superior eleitoral (TSE) determinou que trechos de depoimento do ex-presidente da Odebrecht Benedicto Júnior sobre as contribuições à campanha do tucano via caixa 2 fossem ocultados.

Questionada sobre a decisão do Judiciário, Dilma deixou claro que entende que há favorecimento ao senador e a políticos do PSDB: “O que é que você acha?”, ironizou.

“Durante muito tempo, só existia no Brasil um partido complicado: o PT. Em todos os outros, uma auréola. Só faltava nascer asas nos respectivos representantes”.

A declaração foi dada a jornalistas portugueses em evento na Fundação José Saramago, nesta terça.

Dilma também ironizou a declaração do presidente golpista, Michel Temer (PMDB), de que há fantasmas no Palácio da Alvorada. “Morei lá e nunca teve nada disso não. Nunca vi fantasma nenhum”, disse.

Ela ainda criticou o fato de que o golpista teve de fazer uma reforma de R$ 20 mil para instalar redes de proteção no palácio para seu filho Michel, e que acabaram não sendo utilizadas. “Aliás, o meu neto ficou lá dos seis meses aos seis anos e também nunca caiu”, lembrou.

“O Brasil passou por um golpe não só político, mas também social, marcado pela extinção do direito dos trabalhadores. Eles assumiram o poder para acabar com os direitos dos brasileiros”, afirmou.

Superstar A presidenta eleita Dilma Rousseff participou, neste sábado (11), do 15º Festival Internacional de Filmes de Direitos Humanos, em Genebra, na Suíça, onde foi chamada de “superstar” pelos organizadores do evento.

Isso porque seu discurso denunciando o golpe sofrido no Brasil fez grande sucesso nas redes sociais e entre os suíços, com mais de 70 mil visualizações no vídeo de sua fala.

A presidenta eleita participa, desde sexta-feira (10), de uma série de encontros internacionais para dialogar e debater sobre o contexto social e político no Brasil durante e após o golpe. Seu roteiro inclui Genebra, que sedia o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU), e Lisboa, onde foi recebida pela Fundação Saramago.

Em vários eventos, ela foi recebida como autoridade, numa indicação de que, para boa parte da comunidade internacional, ela ainda é a presidenta legítima do País.

Fonte: PT no Senado

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