A agência internacional Thomson Reuters divulgou recentemente a lista dos "mais brilhantes" cientistas do mundo. E quatro dos 3.126 indicados são brasileiros, sendo que três deles são bolsistas de produtividades em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). Os brasileiros apontados pela publicação foram Paulo Artaxo, Ado Jorio, Adriano Nunes-Nesi e Álvaro Avezum.
O relatório "The World's Most Influential Scientific Minds 2015" contabilizou cerca de nove milhões de pesquisadores. Os números correspondem aos cientistas cujos artigos foram os mais citados ao longo de um período de 11 anos, entre 2003 e 2013.
Paulo Artaxo é membro do Departamento de Física da Universidade de São Paulo (USP), na área de Geociências. Ele é bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq – Nível 1A, além de ter sido membro do Comitê de Assessoramento de Física e Astronomia da entidade vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Confira aqui o Currículo Lattes de Artaxo.
Ado Jorio é professor de Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e também é bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, além de membro do Comitê de Astronomia da instituição. Para conferir o Currículo Lattes do especialista, acesse este link.
Adriano Nunes-Nesi é especialista e professor de Ciências das Plantas e dos Animais da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Ele é bolsista de produtividade em pesquisa Nível 1D do CNPq e foi membro do Comitê de Assessoramento de Botânica. O currículo de Nunes-Nesi pode ser conferido aqui.
Especialista em Medicina Clínica do Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese, Álvaro Nezum é o único dos indicados a não ter ligação do CNPq. O Currículo Lates dele pode ser acessado nesta página.
De acordo com a metodologia adotada pela Thomson Reuters, estes 3.126 cientistas são responsáveis por 1% dos artigos mais citados em 21 áreas de pesquisa. Artaxo, por exemplo, está entre os 148 mais citados em Geociências; Jorio, por sua vez, está entre os 119 da Física. Dentre esse grupo de elite, o estudo identificou os mais populares e responsáveis por 0,1% dos papers mais citados. Com 19 nomes, a lista é encabeçada, pelo segundo ano consecutivo, por Stacey B. Gabriel, do Broad Institute of MIT e Harvard, com 25 artigos muito populares e que incluem suas contribuições ao projeto Atlas do Genoma do Câncer. A área de genômica, com 198 cientistas no pelotão de elite, tem sete representantes nessa seleta lista, sendo seis do Broad Institute of MIT e Harvard. Quase a metade dos 3.126 pesquisadores está vinculada a instituições sediadas nos Estados Unidos. Os demais se distribuem entre instituições do Reino Unido, Alemanha, China, Austrália, Canadá, Holanda, Japão, França, Suíça, Arábia Saudita e Espanha. O relatório se baseia em dados e análises realizadas pelos especialistas em bibliometria da Negócios de Intellectual Property and Science, uma unidade de negócio da Thomson Reuters. Foram avaliados mais de 120 mil papers, indexados entre 2003 e 2013, em cada área de estudo.
Fonte: PT na Câmara, com informações do MCTI e CNPq
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