Processo de pactuação vai definir locais, cursos e quantidade de vagas a serem oferecidas por cada região
O processo de pactuação da Bolsa-Formação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) teve início no último mês de junho. Por meio do processo, serão definidos os locais, os cursos e a quantidade de vagas a serem oferecidas neste segundo semestre.
Somente na iniciativa Bolsa-Formação, mais de 400 mil vagas devem ser abertas para qualificação profissional de jovens e trabalhadores — 250 mil em cursos de formação inicial e continuada (FIC) e 150 mil em cursos técnicos.
As instituições que oferecem a Bolsa-Formação fazem as propostas baseadas no Guia Pronatec de Cursos FIC e no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Elas enviam as propostas de acordo com o Mapa da Demanda Identificada (MDI), a partir das necessidades identificadas em cada região pelos parceiros do Pronatec.
É considerado, ainda, o público-alvo específico. A iniciativa é conduzida pela Diretoria de Integração das Redes de Educação Profissional da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação.
Com a conclusão do processo de pactuação, os cursos FIC e técnicos ofertados por meio da Bolsa-Formação devem ter início no dia 12 de agosto. Para os cursos técnicos subsequentes, o calendário de oferta está disponível nos editais do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec).
Novidades
Entre as novidades apresentadas para este segundo semestre está a possibilidade de oferta de cursos a distância e a pactuação por itinerários formativos, que conduzem a uma formação específica, com possibilidade de aproveitamento curricular por parte do estudante.
“Por meio dos itinerários formativos, o estudante que já fez um curso do Pronatec pode dar seguimento aos estudos, fazendo outros cursos que, mediante a conclusão do ensino médio, podem formá-lo em um curso técnico”, diz o secretário de educação profissional e tecnológica do MEC, Marcelo Feres. “Com isso, o estudante terá maiores oportunidades de inserção profissional.”
De acordo com Feres, cada ofertante do Pronatec pode criar itinerário próprio para atender de maneira mais efetiva as necessidades do setor produtivo da região e dos estudantes interessados.
Início
Criado pelo governo federal em 2011, o Pronatec tem o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profissionalizantes para jovens e trabalhadores e, com isso, promover a inclusão social e o aumento da competitividade e da produtividade no País.
Até o final de 2014, foram registrados mais de 8 milhões de matrículas em cursos de educação profissional. Até 2018, serão abertos mais 12 milhões de vagas.
Fonte: Ministério da Educação