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Superlua poderá ser observada neste domingo (10)


Rafael Holanda Barroso/Fickr/Creative Commons

Supermoon acontece cerca de seis vezes por ano. Durante o fenômeno, Lua estará em máxima aproximação com a Terra. Curiosos e apreciadores de todo o mundo poderão observar neste domingo (10), o fenômeno da Superlua (ou Supermoon, em inglês). O nome foi dado por Richard Nolle há cerca de 30 anos e é definido como a Lua Nova ou a Lua Cheia que ocorre com máxima aproximação da Terra (perigeu) ou até 90% próxima desse ponto.


Tanto na Lua Cheia como na Lua Nova, o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados. Quando é Lua Cheia a Terra está no centro e quando é Lua Nova a Lua é que está no centro do alinhamento. O fenômeno da Superlua ocorre quando, além de, Sol, Terra e Lua estarem alinhados, a Lua está em máxima aproximação da Terra. Como é Lua Cheia, a Lua estará no céu durante toda a noite. No Rio de Janeiro, a Lua vai nascer às 17h40min e vai se pôr no amanhecer de segunda-feira, às 6h41min.


E é exatamente o que vai acontecer neste domingo, às 15h09min, horário de Brasília, teremos o instante da Lua Cheia e às 14h43min a Lua estará a 356.896 km da Terra, no perigeu.


Para Josina Nascimento, responsável pelos cálculos e edição do Anuário do Observatório Nacional, “se o tempo estiver bom, qualquer momento entre o nascer e o pôr da Lua será favorável para observar nosso satélite natural tão encantador”, afirma.

Observação O fenômeno chamado de Supermoon acontece cerca de seis vezes por ano. O que o torna especial neste domingo é que vai ocorrer com a maior aproximação do ano. No próximo mês, em 8 de setembro, teremos novamente uma Superlua: o instante da Lua Cheia será às 22h38min e o perigeu será à 0h31min, com a Lua a 358.388km da Terra. Em 28 de setembro de 2015, veremos a Superlua de maior aproximação do ano, quando a Lua estará a 356.877 km e o instante do perigeu e da Lua Cheia vão diferir em somente dois minutos.

Outros fenômenos


Nos dias 11, 12 e 13 de agosto será a vez da chuva de meteoros 'perseídas' ser observada no céu. Ao contrário da chuva de meteoros delta 'aquarídeas' austrais, que ocorreu no final de julho, esta deve ser bastante intensa. Conforme dados da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), o pico da chuva de meteoros perseídas deve produzir cerca de 80 meteoros por hora, incluindo bolas de fogo.

Sobre o ON


O Observatório Nacional, instituto de pesquisa vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), atua em três grandes áreas de conhecimento - Astronomia, Geofísica e Metrologia em Tempo e Frequência, nas quais realiza pesquisa, desenvolvimento e inovação, com reconhecimento nacional e projeção internacional.


As atividades do ON incluem a formação de pesquisadores em cursos de pós-graduação, a geração, conservação e disseminação da Hora Legal Brasileira e a divulgação do conhecimento produzido através de atividades especializadas.

Glossário


Chuva de meteoro perseídas: São chuvas de meteoros que ocorrem a partir do cruzamento da Terra com a órbita do cometa Swift-Tuttle.




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